Segurança de Voo - (Bloco II)

RESUMO - SEGURANÇA DE VOO


Assim como os riscos tem estado presentes desde o voo da primeira aeronave, a prevenção de acidentes vem evoluindo juntamente com a própria aviação, uma vez que sua finalidade é garantir a aeronave um crescente grau de confiabilidade, seja como meio de transporte ou no desporto.


SIGLAS IMPORTANTES:



SIPAER: (Serviço de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) -1965

Filosofia do SIPAER
- Todos os acidentes resultam de uma seqüência de eventos e nunca de uma causa isolada,
- Todo acidente tem um precedente,
- Todos os acidentes podem ser evitados,
- A prevenção de acidentes é uma tarefa que requer mobilização geral (é de responsabilidade de todos),
- O propósito da prevenção de acidentes não é restringir a atividade aérea, mas sim, estimular seu desenvolvimento com segurança,
- Os proprietários, presidentes, diretores, e comandantes de aeronaves, são os principais responsáveis pelas medidas de segurança,
- Segurança de vôo não é um ato egoísta,
- Reportar incidentes é prevenir acidentes,
- A segurança de vôo é um processo contínuo, onde homens com o mesmo ideal, conscientes e em ação, procuram atingir e garantir seus ideais, dentro da mais perfeita e harmoniosa cooperação,
- Se é verdade que nada é perfeito, também é verdade que tudo pode ser melhorado.

No âmbito do Departamento de Aviação Civil (DAC), uma das atividades do SIPAER é desempenhada pela Divisão de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (DIPPA), que é responsável nas investigações dos acidentes ocorridos com aviões ou helicópteros de empresas aéreas, brasileiras ou estrangeiras de transporte aéreo regular.

CENIPA: (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) - 1982
CNPAA: (Comitê Nacional de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos)
COMAER: (Comando da Aeronáutica)
DIPPA: (Divisão de Investigação de Acidentes Aeronáuticos)
CIAA: (Comissão de Investigação de Acidentes Aeronáuticos)
PPAA: (Programa de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos)
FOD: (Foreign Damage Objects)
ASV: (Agente de Segurança de Voo)- Civil
OSV: (Oficial de Segurança de Voo)- Militar
VSV: (Vistoria de Segurança de Voo)
OACI: (Órgão  normatizador, organizador e coordenador dos procedimentos de investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos.

ANEXO 13: ( Documento técnico que contem as normas e procedimentos recomendados a serem aplicados pelos  ESTADOS CONTRATANTES em relação a investigação de ACIDENTES e INCIDENTES aeronáuticos.

NOTAS IMPORTANTES:
- Exceto para salvar vidas humanas, não se deve retirar destroços ou alterar o locar a ocorrência do acidente.
- Após o acidente, todo tripulante terá seu certificado cancelado, devendo ser submetido a exames médicos.

RESPONSABILIDADES DO OPERADOR.(dono da aeronave)
- Comunicar ocorrência.
- Prestar todas as informações em prol da investigação.
- Manter guarda da aeronave.
- Comunicar diretamente os familiares das vitimas.
- Fornecer transporte para todas as vítimas.

TIPOS DE RELATÓRIOS.
RELIN: (Relatório de incidente) -RESERVADO 60 Dias
RP: (Relatório preliminar) RESERVADO 10 dias
RELIAA: (Relatório de investigação de acidentes aeronáutico) 90 dias
RELPER: (Relatório de perigo)
RF: (Relatório Final) OSTENSIVO.

FATORES CONTRIBUINTES PARA ACIDENTE
- Humanos
- Materiais
- Operacionais

Acidente Aeronáutico


Toda ocorrência relacionada com a operação de uma aeronave, ocorrida entre o período em que uma pessoa nela embarca com a intenção de realizar um vôo, até o momento que desembarca e durante o qual, pelo menos uma das situações ocorra:

- Lesão grave ou morte, ou ainda internamento hospitalar de até ou mais de 30 dias,
- A aeronave sofra grandes danos ou falhas estruturais,
- Quando a aeronave seja considerada desaparecida.



Aviação Regular: DIPPA -> DAC -> CENIPA



Aviação Geral: SIPAA (OSV) -> SERAC -> DAC -> CENIPA



Incidente Aeronáutico



É a ocorrência que afeta ou possa afetar a segurança da operação, servindo apenas com experiência colhida pelo explorador ou proprietário da aeronave. Esses fatos deverão ser levados ao conhecimento do CENIPA ou DAC, através do preenchimento de um Relatório: de Perigo (RELPER), de Incidentes (RELIN) ou de Ocorrência no Solo (RELOS).



A própria empresa se encarrega de realizar o trabalho de investigação através do Agente de Segurança de Vôo (ASV) ou Elemento Credenciado (EC).

Inspeção de Segurança do Tripulante (Importância do uso do Check-list para os comissários).

Aos comissários compete, observar durante a inspeção, entre outros itens e dependendo do tipo de aeronave:
- A localização dos equipamentos de segurança,
- Pressão indicada nos manômetros de extintores, cilindros para oxigênio, etc,
- Integridade, fixação, quantidade, lacres, validade dos equipamentos,
- Estar ciente do manuseio, cuidado e restrições dos equipamentos,
- Observar o funcionamento de sensores de temperatura e de fumaça,
- Capacidade do tanque de água,
- Funcionamento dos sistemas de comunicação, som e vídeo,
- Funcionamento das luzes de emergência internas e externas,
- Funcionamento das portas e saídas de emergência,
- Funcionamento da trava da porta da cabine de comando,
- Cortinas recolhidas,
- Todo material que estiver solto, deve ser guardado em seus devidos lugares.
- Check das PSU, LSU e ASU,
- Check dos assentos e cintos de segurança dos comissários e passageiros.

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