Conforme
informações recebidas da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata),
que reúne as 280 maiores empresas do ramo de aviação no mundo, esse setor está
em franco crescimento no país.
Conforme
documento da Iata que lista os dez mercados de aviação domésticos mais
dinâmicos do mundo, metade se localiza na América Latina, incluindo nesses
Brasil, Colômbia, México, Peru e Equador. Com esses dados, é possível perceber
como o nosso país se encontra em uma situação de destaque dentro do ramo da
aviação.
De acordo com o ministro
da Aviação Civil, Eliseu Padilha (PMDB), o aumento elevou o Brasil para o Top 5
de países com maior número de passageiros em voos internos. Na visão dele, o
País tem capacidade de crescer mais.
— Dos nossos 205 milhões
de passageiros, muitos deles estão viajando várias vezes durante o ano. Alguns
viajam a trabalho, outros viajam a passeio e, na medida que nós tenhamos
crescimento econômico, podemos aumentar, sim, essa frequência.
Apesar do cenário de
crise econômica no País, Padilha demonstrou confiança de que a procura por
rotas domésticas será grande. Para ele, as pessoas vão preferir o turismo pelo
Brasil no período de férias, devido ao preço das viagens internacionais.
A SAC fez ainda um levantamento
que revelou mercado potencial em 252 municípios brasileiros com mercado
potencial para a criação de novas rotas aéreas. Os voos nesses locais teriam
capacidade de lotar aviões de até 114 assentos.
O mapeamento foi feito
por meio de uma pesquisa com cerca de 150 mil passageiros nos 65 aeroportos
responsáveis por 98% da movimentação aérea do País. Das rotas que ainda não
existem, os voos diretos entre Rio de Janeiro — Vila Velha (ES), Blumenau (SC)
— São Paulo e Campo Grande (MT) — Rio de Janeiro são as mais desejadas.
De acordo com o estudo,
252 municípios operariam novas rotas com 50% de ocupação das aeronaves; 172
cidades implantariam novos trechos aéreos com cerca de 70% dos assentos
ocupados e 144 destinos receberiam rotas com aproximadamente 85% de lotação nos
aviões.
Para a criação de novas
rotas, o governo precisará levar adiante o programa de aviação regional. A SAC
esperava investir na criação, expansão ou reforma de 270 aeroportos. No
entanto, segundo Padilha, apenas cem projetos estão na fase final, à espera de
licenciamento ambiental e da liberação de recursos. Para o ministro, as
licitações devem sair até o final do ano.
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