SOBREVIVÊNCIA NO MAR
Preparo da cabine
para pouso no mar:
Informar tripulantes passageiros, com um aviso conciso e
discreto, a fim de não provocar alarme;
Preparo do avião após
a emergência ser declarada:
Manter a ordem na cabine;
Fazer os passageiros vestirem os coletes salva vidas e
demonstrar o uso dos mesmos, auxiliando na sua colocação;
Colocar os encostos das poltronas na posição vertical;
Distribuir travesseiros, cobertores e instruir os
passageiros a colocar na frente do rosto;
Demonstrar posição de impacto;
Todos os passageiros e tripulantes deverão saciar
completamente sua sede antes do pouso.
Abandono do avião:
A tarefa mais crítica é o abandono do avião após o pouso, o
sucesso desta operação depende entre vários outros fatores, do treinamento e
preparo dos tripulantes, principalmente dos comissários. Saber a localização
exata de todos os instrumentos de emergência (botes, coletes, sinalizadores...)
também é um fator importante.
Não abrir portas ou janelas submersas;
Fixar cordas de lançamento dos botes à estrutura do avião
antes do lançamento, para que não sejam levados pelo vento após inflado;
Não deixar os botes encostar em partes danificadas da
aeronave;
A medida que os botes forem completando sua lotação, devem
ser afastados do avião e amarrados uns aos outros;
O ideal é que todos saiam enxutos, diretamente do avião para
o bote;
Durante a evacuação de emergência no mar, as saídas
principais serão as janelas sobre as asas;
De forma nenhuma um tripulante deve saltar das janelas do
cockpit e nadar até os botes;
Último a bandonar o avião, deverá ser um tripulante, após
certificar-se que todos deixaram a aeronave, no entanto, tendo bom senso de
preservar sua própria vida.
O maior perigo para os sobreviventes de um pouso forçado no
mar é a ansiedade e o medo, porém um fator importante, aplicável a todos os
ocupantes do botes é o DESEJO DE SOBREVIVER.
Depois da evacuação completa, desligar os botes do avião e
afastar-se das aguas impregnadas de combustíveis;
Tentar localizar passageiros ou tripulantes desaparecidos;
Soltar as âncoras (ou birutas) afim de que os botes não
sejam levados para muito longe;
Amara o toldo de proteção contra chuva e sol (lado azul
coleta água e lado laranja protege e sinaliza);
Por em funcionamento o transmissor de emergência RADIO
BEACON;
Manter o bote seco;
Os ocupantes do bote deverão manter seus coletes inflados e
as crianças amarradas a um dos pais;
Cuidado com os botes:
Não forçar o conjunto ao atarraxar a bomba;
Não abrir a válvula de enchimento antes de atarraxar a bomba
Após o enchimento, fechar a válvula antes de desatarraxar a
bomba;
Cuidado com objetos pontiagudos;
Em dias frios colocar
mais ar nas câmaras;
Em dias quentes,
esvaziar um pouco as câmaras;
Em mar agitado: Ninguém poderá ficar em pé ou na borda;
aumentar o comprimento das cordas que ligam um bote a outro;
Sinalizações de
emergência:
Espelho de sinalização (alcance de 10 milhas, requer um
pouco de prática para utilização)
Sinalizadores pirotécnicos ou de fumaça (a fumaça deve ser
usada durante o dia e o fogo durante a noite – mantenha os cartuchos secos e
não desperdice)
Luzes de sinalização (lanternas elétricas ou as lâmpadas que
existem nos coletes salva-vidas)
Apito
Transmissor de emergência (EMERGENCY RADIO BEACON): Solte a
tela adesiva libertando a antena. A seguir, solte a extremidade livre da corda,
existente no próprio corpo do rádio e fixe-a firmemente no bote. Coloque água e
o mesmo passará a transmitir automaticamente sinais de SOS na frequência internacional
de emergência 121,5 Mhs.
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