Pilotos mais tempo no comando? IATA quer aposentadoria só aos 67


 A aviação pode estar prestes a passar por uma mudança histórica: a International Air Transport Association (IATA) está defendendo que a idade de aposentadoria compulsória dos pilotos em voos internacionais seja estendida de 65 para 67 anos.

Por que aumentar a idade de aposentadoria dos pilotos?

Segundo a IATA, a proposta se apoia em três pontos principais:

  • Maior expectativa de vida dos profissionais;

  • Exames médicos mais avançados, capazes de monitorar a saúde dos pilotos com precisão;

  • Dados de segurança que não indicam aumento de riscos com pilotos mais velhos.

Escassez global de pilotos

O setor enfrenta uma realidade preocupante: a falta de pilotos qualificados. Com o crescimento da aviação e a recuperação pós-pandemia, muitas companhias estão sofrendo para manter a escala de voos. Permitir que pilotos experientes fiquem mais tempo nos cockpits ajudaria a aliviar essa pressão.

Vale lembrar que alguns países, como a Austrália, já adotam regras diferentes para pilotos de voos domésticos e internacionais, mostrando que essa flexibilização não é uma ideia inédita.

Impactos e desafios da mudança

Se aprovada, a medida traria alguns impactos imediatos:

  • Economia para companhias aéreas, que precisariam contratar e treinar menos profissionais;

  • Maior aproveitamento da experiência dos pilotos veteranos;

  • Desafios regulatórios e de saúde, já que será essencial garantir que esses profissionais tenham condições físicas e mentais ideais para voar.

O que esperar para o futuro da aviação?

Ainda não há consenso sobre o tema, mas a discussão levanta um ponto essencial: como equilibrar a experiência dos pilotos veteranos com a necessidade de renovar a força de trabalho na aviação mundial?

A decisão pode redefinir a carreira de milhares de pilotos e impactar diretamente passageiros e companhias aéreas.

Imagina a cena: você entra no avião, dá aquela olhada rápida para a cabine e percebe que o comandante já carrega anos de experiência no olhar. Pois é justamente isso que pode se tornar ainda mais comum daqui para frente.

Se a proposta avançar, teremos pilotos experientes voando por mais tempo, o que significa economia para as companhias (menos custos de reposição e treinamento). Por outro lado, surgem novos desafios: como garantir a saúde física e mental desses profissionais em voos longos e exigentes?

✈️ Fonte: The Australian

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