A história da aviação brasileira é marcada por mulheres pioneiras que desafiaram barreiras e conquistaram os céus. Desde os primeiros voos no início do século XX até os dias atuais, essas aviadoras abriram caminhos e inspiraram gerações.
👩✈️ As primeiras a conquistar os céus
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Thereza de Marzo: Em 8 de abril de 1922, tornou-se a primeira mulher brasileira a obter o brevê de piloto, emitido pelo Aeroclube do Brasil. Nascida em São Paulo, enfrentou resistência familiar, mas persistiu em seu sonho de voar.
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Anésia Pinheiro Machado: No dia seguinte, 9 de abril de 1922, Anésia recebeu seu brevê, tornando-se a segunda mulher piloto do país. Destacou-se por realizar o primeiro voo interestadual feminino no Brasil, de São Paulo ao Rio de Janeiro, em comemoração ao centenário da Independência.
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Ada Rogato: Em 1935, Ada tornou-se a terceira mulher a obter o brevê no Brasil. Foi a primeira paraquedista e piloto agrícola do país, além de realizar voos solo por toda a América Latina, cruzando a Cordilheira dos Andes em um monomotor.
🚀 Conquistas na aviação militar e comercial
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Lucy Lúpia: Nos anos 1970, Lucy tornou-se a primeira mulher piloto da aviação comercial brasileira. Comandou diversas aeronaves, incluindo o turboélice Bandeirante, e escreveu livros relatando suas experiências e desafios na aviação.
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Carla Alexandre Borges: Em 2011, Carla tornou-se a primeira mulher a pilotar um caça da Força Aérea Brasileira (FAB), o AMX A-1. Posteriormente, em 2016, foi a primeira mulher a pilotar a aeronave presidencial VC-1, transportando o então presidente Michel Temer.
Major Joyce de Souza Conceição: Em janeiro de 2025, Joyce tornou-se a primeira mulher a comandar uma unidade aérea da FAB, o Esquadrão Gordo. É também a primeira aviadora da FAB a pousar na Antártida e a realizar um lançamento de carga no continente gelado.
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